Poderia fazer aqui uma dissertação sobre o artigo, mas nada
melhor que o original, que de uma forma inteligente e humorística consegue
descrever o jogo quase na perfeição.
“Quem sabe desenhar costuma dizer que é tudo uma questão de
prática, mas o talento deve ter alguma coisa a ver com o assunto. Afinal, ao
fim de tantos anos de prática, os meus desenhos continuam a parecer exactamente
iguais aos que fazia na quarta classe, mas é desta que a coisa muda. Pokémon
Art Academy propõe-se a ensinar a desenhar… Pokémon.
Bem sei que parece algo limitado, mais ou menos como se Vincent
Van Gogh apenas pudesse desenhar flores, mas, antes que comecem todos a cortar
orelhas a torto e a direito, talvez seja melhor dar-lhe o benefício da dúvida.
O jogo – apesar de tudo é um jogo – oferece três níveis de
dificuldade, começando com simples retratos unidimensionais de alguns dos Pokémon
mais conhecidos, e evoluindo para a utilização de várias técnicas de pintura,
como aguarela, pastel e por aí fora. Os níveis mais avançados convidam a
misturar várias técnicas diferentes e, por fim, a tentar desenhar sem ajudas,
embora sempre com o apoio de um guia passo a passo que evita eventuais
descarrilamentos. Cada nível termina com o desenho de Pikachu, o mais famoso de
todos os Pokémon, utilizando as técnicas aprendidas, com o resultado final a
ser transferido para uma espécie de carta Pokémon, com a opção de acrescentar
um fundo pré desenhado que, normalmente, garante que o resultado final seja
bastante mais impressionante do que seria de supor.
Claro que a dimensão e até a definição do ecrã da Nintendo
3DS coloca alguns obstáculos, mas os programadores fizeram o possível para
contornar esses problemas com a utilização de várias ferramentas que tornam
tudo um pouco mais fácil.
Pokémon Art Academy é um jogo apontado a uma audiência muito
específica de fãs da série. Os mais experientes nestas coisas do desenho podem
achá-lo demasiado limitado, mas para quem está apenas a começar é o ideal”
Para nós, fãs, encontrar um artigo
sobre Pokémon numa revista que não se dedica especificamente a videojogos é
algo que não se vê todos os dias, é sinal que a nossa comunidade está a crescer
e a ser vista com outros olhos na sociedade.
Abraços a todos os treinadores que como eu, só querem “catch them all!”
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