Dos Estados Unidos, mais concretamente da histórica cidade de Boston, chegam as novidades, celebram-se os vencedores e analisam-se as jogadas dos melhores jogadores das duas vertentes competitivas da franquia Pokémon.
No VGC, Shoma Honami arrecada o título de campeão da divisão Masters, fustigada por um implacável "tufão nipónico" no Top 8. O britânico Mark McQuillan vence na divisão Seniors e o conterrâneo de Shoma, Kotone Yasue, vence na divisão Juniors.
No TCG, o continente americano sai destacado. O americano Jacob Van Wagner sagrou-se campeão da divisão Masters (com Portugal, representado por Igor Costa, a alcançar uma honrosa medalha de bronze pelo 3º lugar na mesma divisão). O também americano Patrick Martinez vence na divisão Seniors e o canadiano Rowan Stavenow alcança o lugar cimeiro do pódio na divisão Juniors.
Para além do hype competitivo, não podemos deixar de salientar as expectativas extra criadas em torno desta edição do PWC, expectativas essas fruto de dois factores essenciais: o silêncio que rodeia (e antecipa) a revelação do próximo jogo da série principal (Pokémon Z, Pokémon X2/Y2, entre outras hipóteses) e a deslocação de Tsunekazu Ishihara, Shigeru Ohmori e Junichi Masuda ao evento, detalhe que colocou muitos treinadores em alerta dada a possibilidade de o PWC ser o palco escolhido para o anúncio que tantos esperam.
Sabemos agora, para desespero de muitos, que não foi o caso. Pokkén Tournament foi, fora a vertente competitiva, o grande destaque do evento, com a anúncio da expectável versão para Wii U e a organização de um torneio em formato Invitational que, para todos os efeitos, foi o primeiro torneio "oficial" no novo título. Importa salientar que Pokkén Tournament foi confirmado como um novo formato competitivo para o PWC pelo que em 2016, desta vez na costa oeste americana, em São Francisco (e provavelmente em anos vindouros), o jogo fará parte do alinhamento do PWC, juntamente com VGC e TCG.
No entanto, da série principal nem uma palavra.
Aliás, errado. Na verdade houve pelo menos uma palavra. Literalmente. A notícia chega-nos através do site Nintendo World Report que avançou uma entrevista com J. C. Smith, Director de Marketing do Consumidor da Pokémon Company International, que decorreu durante o PWC. A entrevista abordou o futuro da série principal, o que levou os entrevistadores a incentivar Smith a dar uma pista em forma de uma única palavra associável ao novo título de modo a dar aos treinadores algo que pensar, por mais enigmática que fosse.
A pedido foi satisfeito e a palavra que saiu da boca de Smith foi:
"Flores"
Eis a palavra que vai fazer trabalhar a massa cinzenta dos treinadores até que nos cheguem mais detalhes sobre o próximo título da série principal. O analogia floral não é estranha, sobretudo seguindo a lógica de continuação (e conclusão) da 6ª geração, agora no regresso, mais que provável, a Kalos.
Certamente muitos que leram a palavra pensaram imediatamente num certo Pokémon-fada: Floette, especificamente a Eternal Flower Floette (ou Floette-E), Pokémon central na história de XY (e na de AZ em particular) e até agora impossível de obter, seja em captura in-game ou como Pokémon de evento. Assim sendo, pode estar aqui a primeira pista concreta para o jogo que, em conciliação com outros factores, define um plot device central no que diz respeito ao término da 6ª geração e da história kalosiana em particular.
No entanto esta via é uma entre muitas, apesar de ser a mais fácil de perspectivar pela conotação imediata com o Pokémon em questão. Naturalmente, esta via pode vir a demonstrar-se redutora e implicar algo muito maior do que aquilo que podemos, na medida do possível, perspectivar tendo em conta as pistas deixadas por XY e, em parte, por Omega Ruby e Alpha Sapphire.
Enquanto aguardamos mais informações, que comece a teorização e venham daí essas interpretações.
No entanto esta via é uma entre muitas, apesar de ser a mais fácil de perspectivar pela conotação imediata com o Pokémon em questão. Naturalmente, esta via pode vir a demonstrar-se redutora e implicar algo muito maior do que aquilo que podemos, na medida do possível, perspectivar tendo em conta as pistas deixadas por XY e, em parte, por Omega Ruby e Alpha Sapphire.
Enquanto aguardamos mais informações, que comece a teorização e venham daí essas interpretações.
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