Treinadores o vigésimo filme de Pokémon já chegou aos cinemas norte-americanos (e como sempre, foi rapidamente leaked online).
Este filme é, essencialmente, Ash's Greatest Hits da 1ª temporada de Pokémon, apenas apressada. Vemos muitos momentos fundamentais, como quando Ash ganhou pela primeira vez a confiança de Pikachu, Ash cuidando de um Pokémon abandonado e Ash completamente evoluindo um Pokémon apenas para enviá-lo no caminho. Se viste o show, então sabes exatamente de quais episódios eu estou a falar. O problema com o filme é que ele corre por essas histórias em questão de minutos, então elas não têm o mesmo impacto emocional.
Mas o filme não é material totalmente reciclado. Há uma nova história envolvendo o lendário Pokemon Ho-oh que leva o que foi um encontro casual no show e o transforma em um evento especial onde Ash é o escolhido "Rainbow Hero" destinado a encontrar e combater o majestoso pássaro. Sim, Rainbow Hero. Um personagem que se especula ser Red dos videojogos explica tudo sobre o mistério.
Visuais são a melhor parte do filme. A animação é expressiva e dinâmica. A câmera move-se de maneiras selvagens e criativas para mostrar cenas de perseguição emocionantes e batalhas explosivas. Infelizmente, a história não está no mesmo nível que os visuais. A história Ho-oh é mais uma framework do que a força motriz do filme. Existem inúmeros desvios e distrações que não pertencem, mas, no entanto, são incluídos porque são elementos de assinatura da Pokémon, como batalhas de ginásio e Team Rocket.
No lugar de Misty e Brock, Ash tem dois novos companheiros, a hipercompetitiva Verity e o académico Sorrel. Enquanto Verity traz alguma energia, sentiu-se subdesenvolvida (no entanto há um easter egg relacionado com ela). Por outro lado, Sorrel foi mais desenvolvido, principalmente graças a uma cena de flashback angustiante que lembra o quão negro Pokémon pode ser, mas a sua personalidade é sem sal. O par é uma boa adição para manter as coisas frescas, mas não deixam muita impressão.
Em vez de Gary Oak, o rival de Ash é um bruto chamado Cross, cuja frase de assinatura é "força acima de tudo", o que está em desacordo com o mantra de Ash sobre como os Pokémon deveriam ser tratados como amigos. Cross existe principalmente para que Ash nos possa repetidamente lembrar sobre a importância da amizade, no caso de alguém se atreva a esquecer. Há também o Marshadow que sente shoehorned como vilão no enredo, a fim de tornar o final mais perigoso (e promover o evento nos videojogos, como é claro).
E depois há aquele final. Basta dizer que é tirou algumas dicas do primeiro filme de Pokémon e, novamente, reutiliza seus melhores momentos sem os mesmos retornos emocionais. Mas esse não é o problema real. Essencialmente, tudo sai dos trilhos com um momento ridículo após o outro. Enquanto esses momentos eram claramente destinados a provocar lágrimas e saudações, eles acabam por causa exasperação. Por um lado, gostei que tivessem arriscado, especialmente na forma como esses estranhos desenvolvimentos isolam e desafiam Ash, mas, em última análise, o material simplesmente não funciona.
Nota Final: 6/10 - O filme pretende relatar a história divertida e tocante de como Ash e Pikachu se conheceram pela primeira vez e se tornaram melhores amigos e, a esse respeito, é bem sucedido. Apenas os momentos não são tão emocionalmente poderosos quando todos estão atafulhados num filme de 90 minutos. Ainda assim, a animação é excelente, Pokémon é mais bonito do que nunca e as cenas de acção são uma explosão. A história do filme centrada em torno de Ho-oh restaura a reverência do lendário Pokémon, mas, em última instância, falha por causa de algumas reviravoltas verdadeiramente cringe-worthy no final.
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